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quinta-feira, 26 de março de 2009

23. Aquarela (Eighteen Candles)

Post comemorativo. Afinal, não se faz 18 anos todo dia.

Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo...
Corro o lápis em torno
Da
mão e me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva...
Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...
Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Branco navegando
É tanto céu e mar
Num beijo azul...
Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo
Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar...
Basta imaginar e ele está
Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser
Ele vai pousar...
Numa folha qualquer
Eu desenho um navio
De partida
Com alguns bons amigos
Bebendo de bem com a vida...
De uma América a outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo...
Um menino caminha
E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A
esperar pela gente
O futuro está...
E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá...
Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
(Que descolorirá!)
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo
(Que descolorirá!)
Giro um simples compasso
Num círculo eu faço
O mundo
(Que descolorirá!)
Saudades de escutar minha mãe cantar essa música pra eu dormir, quando criança.
Bons tempos que não voltam mais.

7 Manifestações:

Filipe disse...

que os dezoito anos sejam eternos :)

Daniel Braga disse...

Pra sempre =P

Ademerson Novais disse...

Nossa cara lendo essa musica acabei por volta na minha epoca de escola, naquela onde a gente esta descobrindo as cores, e começamos a tingi-la no papel, onde estamos a aprender a fazer rasculhos num pedaço de papel com nosso nome ou com o nome de outras coisas....nossa como me lembro da professora colocando essa musica no radio e pedindo que a gente desenhasse no papel de sulfite o que iamos ouvindo....então no meio das cores...nos meios dos pinceis...a gente ia...descobrindo um novo mundo....desenhando...colorindo...


Obrigado por traze-la mais uma vez...

Lady Byron disse...

Daniel, desculpe o tempo IMENSO que demorei a te responder, mas problemas pessoais me privaram do tempo precioso que dedico aos meus poemas.
Adorei que você gostou da minha crítica ao Big Brother Brasil, realmente, poucas pessoas se interessam por coisas realmente ÚTEIS, e acabam atrofiando o cérebro em programas televisivos de baixíssima qualidade.

Enfim, a música que postou, é MARAVILHOSA! E concordo com tudo o que Ademerson disse...ela lembra o cheiro da infância, a época escolar (embora eu ainda esteja em época escolar, cursando o segundo ano) é algo diferente. Tem gosto da escola nova, gosto de algo que nem sei explicar.

Estou te linkando no meu blog, se não se importar.

Adorei o seu blog, rapaz.
Está realmente de PARABÉNS.
Depois, passe lá no meu para dar uma nova olhada.

Beijos,
Nayara K.
(Lady Byron)

Gisele Boltman disse...

Off: Tenho que aprender a olhar as atualizações dos meus favoritos no meu painel.... ¬¬

Mas oras, acabas de atingir a maioridade penal e sentes falta de quando criança?!

Tempos que não voltam mais é verdade, mas não só os tempos de criança, não é mesmo?

Te perdoo* pela nostalgia, eu também me amarro numa, dá um barato danado! ;D


Te amo, danado!
=♥


*Sem acento, de acordo com a nova reforma ortográfica, fikadika [y]

Lady Byron disse...

Olá, Daniel...estou aqui mais uma vez para agradecer seu comentário...Adoro suas palavras, elas são confortáveis, me inspiram cada vez mais a fazer novos poemas...
Coloquei algo novo lá, se der tempo, gostaria que desse uma olhada.

Meu jovem rapaz de talento inegualável.

Beijos,
Nayara K.
(Lady Byron)

Pedro Oliveira disse...

Saudades da minha infancia.
*-*