Não posso culpar ninguém. Não posso exigir nada. Afinal, as decisões cabiam a mim e eu as tomei da forma que achei que deveria. Mas não posso negar que eu precisava de orientação, de cabresto, de rédias, de instrução, precisava mais da presença, não só dos pais, dos amigos também.
Largado por aí, eu fiz aquilo que eu achei que devia. Não tinha limites. O nariz era e ainda é meu. As consequências hoje, revelam quão ingênuo e imaturo eu fui. Logo eu que me considerava dono de maturidade exímia, fodi de vez com minha vida e fechei todas as portas. Corri na direção errada. Agora, sem saída, só me resta chorar e sonhar aquele sonho daquilo que não foi.
"Leva o que já sou..."