Eu nunca imaginei como eu morreria. Mas dentre todas as maneiras, eu escolheria a que considero ser a mais pacífica delas, dormindo. Grandes homens foram levados pelas doenças, mas confesso que nessa parte, eu não gostaria de me igualar a eles. Sofrer e definhar não é meu ideal de final feliz, não quero acabar sozinho, ao lado de estranhos.
Eu tenho tanto pra falar, mas literalmente com palavras eu não sei dizer, e nem sei se eu quero dizer, de fato. Ainda me sinto anestesiado pelo choque das palavras que ficam repetindo cenas como num eterno replay. Tenho vivido noites longas pra uma vida curta.
"Mas já não me importa..."