281. Oito Versos (Eight Verses)

Meu amor

Essa noite eu sonhei

Que estaríamos juntos

E que eu seria o seu rei...

Por favor

Perdoai-me se errei

Só queria ver nós dois

Juntos novamente como sonhei.

280. Poesia Cega de Amor (Blind Love Poetry)

Vou me fingir de inocente e enfiar uma faca no peito,

Fingindo que isso não irá me matar.

Bancarei o ingênuo e tomarei dois goles daquele veneno,

Pra ter certeza de que assim eu me vou...

Usarei sua corda do ciúmes e darei três voltas no pescoço, mas não...

Nunca me privarei de ter os meus olhos cegos de amor.

"Inspiration takes place"

279. Sobre Como Funciona (How Do It Works)

É engraçado pensar em como a vida, o universo funciona.

Nosso passado é fato consumado. Já passou. Já está feito. Já foi escrito. E, sobre o futuro só nos cabe pensar, planejar, nos excitar com a possibilidade do que ele possa vir a ser. Nosso único poder de decisão encontra-se no presente.

Sempre achei engraçado ele já ter esse nome, "presente". A única coisa na nossa Vida que nos é dada para tomar conta. Que nos é dada para cuidar, assim como um presente do Universo.

Não podemos escolher ou selecionar quem estará no nosso futuro, apenas no nosso presente. Por isso, cuidado na escolha, pois caso deseje retirar alguém do seu presente, esse alguém ficará em seu passado para sempre, até que um dia, talvez, torne a voltar para seu presente, pois essa escolha caberá a você.

"Make the pitch perfect..."

278. Dos Sentimentos (About The Feelings)

Eu poderia esbravejar, reclamar, culpar a vida, o universo. Poderia me estressar, me alterar, me dilacerar por dentro e por fora; e assim, talvez, eu me sentisse um pouco melhor. Mas ao invés disso eu vou sentar aqui e aguardar a minha vez. Vou relaxa, cantarolar uma música, sentir a brisa bater no rosto, enquanto meus olhos estão fechados abrir um sorriso, e fingir que meu mundo é perfeito.

"Aprendi que precisamos escolher melhor nossas batalhas. Muitas vezes é preferível estar com a alma em paz do que estar certo."

277. Vagabundo (Vagabond)

Meu andar, meu caminhar, meu jeito de te olhar... Tudo isso indica quem sou; um mero vagante solto no mundo, caminhando com roupas inadequadas, inapropriadas e nem um pouco admiradas.

Com pesar nos olhos miro a todos como se fossem armas; meus olhos, minhas lágrimas. 

Mas meu coração não se cansa de ter esperança em um dia ter tudo aquilo que quer... Mesmo cheio de mágoas vive em beira de estradas implorando aos outros a vida que quer.

E continua o coração viajante, segue sempre adiante num zigue-zague sem fim. Vagueando solitário pelas ruas desertas, cheias de corações igualmente abandonados, enfim...

"My vagabond heart wants to save the world in me..."