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domingo, 29 de março de 2015

321. Largado (Loose)

Não posso culpar ninguém. Não posso exigir nada. Afinal, as decisões cabiam a mim e eu as tomei da forma que achei que deveria. Mas não posso negar que eu precisava de orientação, de cabresto, de rédias, de instrução, precisava mais da presença, não só dos pais, dos amigos também.
Largado por aí, eu fiz aquilo que eu achei que devia. Não tinha limites. O nariz era e ainda é meu. As consequências hoje, revelam quão ingênuo e imaturo eu fui. Logo eu que me considerava dono de maturidade exímia, fodi de vez com minha vida e fechei todas as portas. Corri na direção errada. Agora, sem saída, só me resta chorar e sonhar aquele sonho daquilo que não foi.

"Leva o que já sou..."

sábado, 28 de março de 2015

320. Uma Questão De Fé (A Leap Of Faith)

Eu que sempre defendi as regras... Tive meu juiz expulso do jogo. Decidiram fazer um estardalhaço na janela da minha vida e me abandonaram pra catar os cacos. Agora estou aqui, largado. Com medo de papel, de destino, de pessoas.
Tento ignorar e ter fé. Me agarrar ao último fio de esperança ao qual me foi dado. Mas cada gota forma um grande oceano e tudo está transbordando aqui dentro.
Dizem que a esperança é última que morre. Eu, só não quero morrer esperando...

"Mais uma dose... De veneno..."

domingo, 22 de março de 2015

319. Pares (Pairs)

Eu admiro essa troca de olhares, esse jogo de sedução. Admiro esse riso desconcertado. Admiro e invejo aqueles que encontraram seus pares. Pois o mesmo nunca aconteceu para mim. Vivo só de fogo e acabo sempre magoando ou sendo magoado. Nada mais do que o puro desperdício do pecado.
É bom ver como o jogo do amor monta seu quebra-cabeça. Vai encaixando peças e as transforma num grande quadro onde todos ganham no final. Exceto, claro, os sem pares.

"Eu conheço meus passos... Eu sei dos meus erros..."

sexta-feira, 13 de março de 2015

318. Círculo de Fogo (Burning Up)

E cada vez está mais apertado. Cada vez mais o círculo se fecha. Círculo de fogo esse que me meti. Queimando a própria língua nas palavras amargas de outrora. Vomitando a ansiedade da qual eu tanto lutei no passado.
Hoje, me vejo em desespero caindo num descompasso febril. Ardendo como a lava de um vulcão. Sem a mínima noção de quando isso vai acabar. Só me resta rezar baixo pelos cantos por, talvez, ter sido um menino mau.

"I'm burning up! Come and give me what I need... Won't you stay with me?"

quinta-feira, 5 de março de 2015

317. Catavento (Windmill)

O mês de Março veio rastejando na miséria, após um Fevereiro ligeiramente descuidado.
E eu que pensava ter acertado todos os meus pecados, estou chorando sangue. Revirando meu âmago, pagando a fome com meu próprio corpo débil.
Girando feito um catavento, impossível de se controlar. Me encontro sem movimento, sem respostas concretas. Apenas hipóteses.

"Se não girar, não haverá movimento..."

domingo, 1 de março de 2015

316. Bem-Vindo Março! (Welcome March)

Bem-vindo! Traga suas flores, suas águas, seu céu azul e limpo.
Traga mais felicidade e motivos para comemorar.
Precisamos rir, nos divertir, precisamos amar.
Que o mês de março me faça tão resistente e duro quanto aço. Que eu voe longe, além do espaço. E que se ninguém me achar, em algum lugar eu me acho.
Bem-vindo Março!

"Welcome, welcome, welcome!"