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domingo, 31 de março de 2013

219. 22 (I Think Too Much)


22. 44. 66. 88. Morte.
É assim que eu vejo. É assim que eu sinto, por dentro. Medo. Desespero. Confusão.
É tão doce que me dá vontade de chorar. Saber que nada posso fazer contra o destino.
Fatídico. Realístico. Precipício. Minha vida contada em suaves multiplicações.
Não sou dramático, sou pensador. Pensador de coisas que não deveriam ser pensadas ou questionadas.
Pensador daqueles que sentam sob uma árvore, esperando uma grande história cair em seu colo. Esperando o mundo girar lentamente para pode apreciar o aparecimento e sumiço dos diamantes no céu.

"Eu sou só um menino desses tais... Que pensam demais..."

sábado, 23 de março de 2013

218. Se Nada Der Certo... (If Nothing Works Out...)

E se nada der certo? E se tudo que eu faço for um grande equívoco? E se eu estiver no caminho errado todo esse tempo? Teria eu perdido tudo?
Se uma gota cair dos meus olhos e me fizer perceber que nada funcionou, nada foi do jeito que eu imaginei e planejei... Eu vou ignorar. Vou erguer a cabeça e seguir em frente na minha razão. Partir pra outra.
Talvez, eu saia do país.
Talvez, eu raspe a cabeça.
Talvez, eu mude de cultura e religião.
Talvez, eu mude meu nome, assim possa recomeçar a vida do zero, definitivamente.
Mas talvez, tudo dê certo e eu não precise fazer nada disso, ou faça... Só pelo fato de estar cansado da mesmice da vida e querer começar tudo de novo. Mas pra isso, nada teria que ter dado certo...

"Meu medo é não perceber que não deu certo... E não ter como corrigir a tempo..."


domingo, 17 de março de 2013

217. E Quando Eu Decidi... (When I Decided To...)

Eu estava solto. Vagando por aí. Pelas vielas escuras e amargas de uma vida que nos leva do nada à lugar algum. Pelos becos sem saída e repletos de promiscuidade humana, pessoas com caras deformadas e borradas de coisas que eu não saberia identificar. Até que eu cansei...
Eu cansei de sofrer. De me crucificar. De me sentir preso. Então eu simplesmente deixei minha gaiola no chão e segui adiante. Fiz uma escolha.
E quando eu decidi... Eis que faço a escolha errada. Não pelo propósito. Mas sim, pelo meio utilizado para fugir desse buraco negro que estava me sugando a minha juventude.
Fugi do gato, cai na ratoeira. Saí da podridão e me prendi a uma brincadeira.
Por medo... Por solidão... Eu tentei fugir... E quando eu decidi...

"De certa forma, todos fomos usados e não há nada que possa ser feito..."

sábado, 9 de março de 2013

216. Plano Maior (Master Plan)

De volta a todo começo, onde qualquer meio amor já é uma forma de amor.
Quando me lembrei de que eu tinha um endereço, eu me olhei no espelho e pude finalmente enxergar...
Eu esqueci o que é amor. Eu esqueci o que é fé. Eu esqueci o que é confiar. Eu me esqueci de mim.
Agora eu quero abrir as asas e voar. Quero respirar a liberdade de ser quem sou. Quero apreciar o pôr-do-sol sem me preocupar com o tempo. Quero repousar nas mãos de Deus.
Eu passei tanto tempo me doando, sem nem ao menos saber ao quê. Eu, por vezes, fui à exaustão, mas nunca desisti.
Agora eu quero ouvir o mundo girar. Quero ver as estrelas penduradas no azul celeste. Sentir o toque de amor daquilo que não se vê.

"É tudo parte do meu plano maior..."

domingo, 3 de março de 2013

215. Inferninho Particular (Red Hot)

O verão carioca se tornou um inferninho, vermelho e quente.
Me fazendo suar, transpirar, querer sair do corpo.
Melhor ainda, seria sair do meu corpo e entrar no seu corpo quente, avermelhado.
Te fazer suar, transpirar, querer se doar a mim de qualquer maneira.
Mas assim como as estações a vontade também se vai... O frio chega e a sensatez também.
Mas eu continuo aqui, vem pra mim, vem por mim e eu garanto que você não vai se arrepender...

"No meu inferninho particular..."