Ele parou diante daquela imensidão de azul. Diante de toda aquela tranquilidade e observou por longos minutos a calmaria incessante. Não entendia aquela paz perturbadora que emanava, mas aceitava-a por respeito.
O azul que nunca chamou-lhe a atenção agora estava ali, divido pela linha horizontal. Acima tons celestes, abaixo tons marinhos. "Que eu seja bem-vindo!" desejou o jovem. E, como que em um ritual, retirou sua roupa, como se isso lhe adiantasse de algo. Chorou, sentiu a água cair e retornar ao mar. "Parte de um todo..." pensou ele, que agora sentia a água tocar-lhe os pés.
Preferiu ficar nu, parado por mais alguns instantes, intermináveis instantes, sentindo o vento lhe acariciar o corpo, sem ninguém pra lhe incomodar ou censurar. Não há pudor. Só há amor. Vento. Água.
"De repente, caminhou. Foi sumindo. Entregando-se ao mar."
1 Manifestações:
Sensível e triste narrativa.
Bjux
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